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Ares, o deus da guerra

De todos os deuses da mitologia grega, Ares (Marte) era o mais detestável, muitas vezes menosprezado por uma civilização que quanto mais avançava filosoficamente, mais se distanciava dos conflitos bélicos, comuns aos povos da antiguidade. Senhor absoluto da guerra, Ares tinha a crueldade como inspiração. Filho de Hera (Juno) e de Zeus (Júpiter), herdara da mãe a impetuosidade, a cólera e a teimosia. Para Ares a guerra representava a carnificina, o sofrimento, o derramamento do sangue, não importando os lados, longe da inteligência tática, era a verdade diante da armas, jamais da estratégia militar.
Companheiro eterno do medo, personificava a morte sem glória, à devastação sem o propósito da estratégia, não havendo merecimento na vitória, mas a força bruta como palavra final. Seus filhos representam a força destrutiva humana, sendo eles Fobos, o medo incessante; Deimos, o terror; e, Éris, a discórdia. Terror e Discórdia são seus companheiros eternos. O mais contestado pelos deuses do Olimpo, Ares tem na figura de Atena (Minerva), a sua grande rival. Ambos são deuses da guerra, mas Atena é a deusa da estratégia, da sabedoria na guerra, enquanto que Ares é apenas a destruição sem lógica.

Se na Grécia a figura de Ares é desprezada, em Roma ele é identificado com Marte, o deus da guerra justa e estratégica. A prole de Marte dará origem aos gêmeos Rômulo e Remo, fundadores da cidade eterna, o que lhe confere o estatuto de grande deus, o mais importante a ser cultuado pelos romanos. Ares e Marte, unificados em um só mito, são os que mais divergem na assimilação greco-romana.
O mito de Ares traz um deus forte, de músculos perfeitos, que vestindo armadura e elmo, empunha uma lança e um escudo; percorrendo os campos de guerra em um carro puxado por exuberantes cavalos. Mistura-se aos litigiosos, sem se ater a qualquer lado, à justiça ou às leis. Desfere golpes ao acaso, lançando um brado de terror. Quando termina, contempla a destruição absoluta. É o retrato ímpio da guerra, que transforma os campos em desertos e as cidades em ruínas. Ao contemplar o sangue derramado, Ares segue vitorioso no seu carro, desaparecendo nos céus do Olimpo.

Imagens:
*Ares e Réia
*Ares
*Ares

Seth, o deus do caos

Seth é o deus egípcio da violência e da desordem, da traição, do ciúme, da inveja, do deserto, da guerra, dos animais e serpentes. Seth era encarnação do espírito do mal e irmão de Osíris, o deus que trouxe a civilização para o Egito. Seth era também o deus da tempestade no Alto Egito. Era marido e irmão de Néftis. É descrito que Seth teria rasgado o ventre de sua mãe Nut com as próprias garras para nascer. Ele originalmente auxiliava Rá em sua eterna luta contra a serpente Apep na barca lunar, e nesse sentido Seth era originalmente visto como um deus bom.Sua aparência orelhuda e nariguda era provavelmente um agregado de vários animais, em vez de representar somente um. Ele também é representado como um hipopótamo, considerado pelos egípcios como uma criatura destrutiva e perigosa.

Algumas versões contam que na verdade ele foi traído por Néftis com Osíris, daí seu assassinato. O maior defensor dos oprimidos e injustiçados, tinha fama de violento e perigoso, uma verdadeira ameaça. Conta-se que Set ficou com inveja de Osíris e trabalhou incessantemente para destruí-lo (versões contam que Néftis, esposa de Seth, fora seduzida por Osíris, o que seria uma ressalva. Anúbis teria sido concebido desta relação). Auxiliado por 72 conspiradores, Seth convidou Osíris para um banquete. Durante a refeição, apresentou uma magnífica caixa-sarcófago (ataúde) que prometeu entregar a quem nela coubesse. Os convidados tentaram ganhar a caixa, mas ninguém cabia nesta, dado que Seth a tinha preparado para as medidas de Osíris,que, convidado por ele, entra na caixa. É então que os conspiradores, sits, servos do próprio Seth trancam-na e atiram-na para o rio Nilo. A corrente do rio arrasta a caixa até o mar Mediterrâneo, acabando por atingir Biblos (Fenícia). Ísis, desesperada com o sucedido, parte à procura do marido, procurando obter todo o tipo de informações dos que encontra pelo caminho. Chegando a Biblos Ísis descobre que a caixa ficou inscrustrada numa árvore que havia sido cortada para fazer uma coluna no palácio real. Com a ajuda da rainha, Ísis corta a coluna e consegue regressar ao Egito com o corpo do amado, que esconde numa plantação de papiros.
Contudo, Seth encontrou a caixa e furioso decide esquartejar em 14 pedaços o corpo, que espalha por todo o Egito; segundo alguns textos do período ptolomaico, teriam sido 16 ou 42 partes. Quanto ao significado destes números, deve-se referir que o 14 é o número de dias que decorre entre a lua cheia e a lua nova e o 42 era o número de províncias (ou nomos) em que o Egito se encontrava dividido.
Suas acções fizeram com que a maioria dos outros deuses se voltassem contra ele, mas Seth achava que seu poder era inatacável. Hórus, filho de Ísis e Osíris, conseguiu matar Seth, que acabou identificado como um deus do mal. Em algumas versões, Hórus castra Seth ao invés de matá-lo.


Imagens:
*As duas primeiras: Seth
*Seth versus Hórus

Eis o deus do trovão

Filho de Odin, este deus nórdico era grande, extremamente forte e poderia comer uma vaca em sua "refeição". Thor adorava disputas de poder e era o principal campeão dos deuses contra seus inimigos, os gigantes de gelo. Os fazendeiros, que apreciavam sua honestidade simplória e repugnância contra o mal, veneravam Thor em vez de Odin, que era mais atraente para os que eram dotados de um espírito de ataque, ou que valorizavam a sabedoria. A arma de Thor era um martelo de guerra mágico, chamado Mjolnir com uma enorme cabeça e um cabo curto e que nunca errava o alvo e sempre retornava às suas mãos. Ele usava luvas de ferro mágicas para segurar o cabo do martelo e o cinturão Megingjard que dobrava sua força.

Sua esposa era Sif, a deusa da colheita, com quem teve uma filha Thrud (Força), e de sua união com a giganta Jarnsaxa, teve os filhos Magni (Força) e Modi (Coragem). Os antigos escritores identificaram Thor com o deus Greco-Romano Júpiter porque ambos são filhos da Mãe-Terra, comandante das chuvas, dos raios e trovões, são protetores do mundo e da comunidade cujo símbolo era o carvalho, representando o tronco da família. Os animais de ambos deuses era o carneiro, o bode e a águia. Thor era sempre apresentado com seu martelo e Júpiter com seu cetro. Thor matou a serpente Jormungand e Júpiter o dragão Tifão. O historiador Tácito identificou Thor como Hércules, por causa de seu aspecto, força, arma e função de protetor do mundo.

Thor gostava da companhia de Loki, apesar do talento desse embusteiro para colocar ambos em confusões. As histórias de suas aventuras estão entre as mais ricas da mitologia nórdica. No panteão nórdico, Thor era o destruidor do mal e o segundo maior expoente dos deuses Aesir. A imagem de Thor aparece em muitas estelas rúnicas assim como seu nome ou seu martelo. Thor é um excelente guerreiro e já derrotou muitos gigantes, trolls, monstros, berserker e feras, segundo o Edda em Prosa. Thor percorria o mundo numa carruagem puxada por dois bodes chamados Tanngrísnir e Tanngnjóstr. Conta-se que quando Thor percorria o céu nessa carruagem as montanhas ruiam, e o barulho provocado pelas rodas do veículo originavam os trovões.

Thor habita em Thrudheimr (ou Thrudvangr) no salão Bilskirnir onde ele recebia os pobres depois que haviam morrido. Esse salão possui 540 acomodações e é considerada a maior de todas as construções. O mensageiro de Thor era o veloz Thjalfi e sua criada era Röskva, irmã de Thjalfi. Quando Thor estava longe de seu lar ele matava seus bodes e os comia, e depois os ressuscitava com martelo mágico. Thor é o criador da constelação conhecida pelos vikings como Dedo de Aurvandill. Era Thor o deus que mais possuia templos na Escandinavia. No Ragnarok, a tarefa de Thor era matar a cruel Jormungand ou Serpente Midgard (uma serpente tão grande que envolve a Terra), cria de Loki, mas ele morre na batalha.

Os anglo-saxões deram o nome de Thor ao quinto dia da semana, Thursday, ou "Thor's day" (quinta-feira, em inglês); o mesmo aconteceu entre os escandinavos que chamaram a quinta-feira de "Torsdag.

Imagens:
*Thor lutando contra a serpente Jormungard
*Todas as outras: Thor
*Última: Thor (Marvel Comics)

Anúbis, o deus do embalsamamento

Anúbis, é o antigo deus egípcio da morte e dos moribundos, por vezes também considerado deus do submundo. Conhecido como deus do embalsamamento, presidia às mumificações e era também o guardião das necrópoles e das tumbas. Os egípcios acreditavam que no julgamento de um morto era pesado seu coração e a pena da verdade.

Caso o coração fosse mais pesado que a pena, sua alma era destruída para todo sempre, mas caso fosse mais leve, a pessoa em questão poderia ter acesso ao paraíso. Anubis era quem guiava a alma dos mortos no Além. Os sacerdotes de Anúbis, chamados "stm", usavam máscaras de chacais durante os rituais de mumificação. Anúbis é uma das mais antigas divindades da mitologia egípcia e seu papel mudou à medida que os mitos amadureciam, passando de principal deus do mundo inferior a juiz dos mortos, depois que Osíris assumiu aquele papel. A associação de Anúbis com chacais provavelmente se deve ao fato de estes perambularem pelos cemitérios.

O Anúbis era pintado de preto, por ser escura a tonalidade dos corpos embalsamados. Apesar de muitas vezes identificado como "sab", o chacal, e não como "iwiw", o cachorro, ainda existe muita confusão sobre qual animal Anúbis era realmente. Alguns egiptólogos se referem ao "animal de Anúbis" para indicar a espécie desconhecida que ele representava. As cidades dedicadas a Anúbis eram conhecidas pelo grande número de múmias e até por cemitérios inteiros de cães. Em algumas versões da lenda ele aparece como filho do deus Seth com sua esposa Néftis. Entretanto, a versão mais comum é a de que ele é o filho de Osíris que se uniu com Néftis por tê-la confundido com sua esposa Isis. Quando esta última deusa veio a saber do nascimento da criança começou a procurá-la. Néftis, por temor a Seth, escondeu-a logo após o parto. Guiada por cães, Ísis encontrou o recém-nascido depois de difíceis penas, encarregou-se de alimentá-lo e Anúbis se converteu em seu acompanhante e guardião. Dizia-se que estava destinado a guardar os deuses, assim como os cães guardam aos homens. Anúbis é pai de Qeb-hwt também conhecido como Kebechet.

Imagens:
*Anúbis
*Papiro - Anúbis pesando o coração do morto
*Anúbis
*Estátua Anúbis

Perseu

De acordo com o estudioso alexandrino Apolodoro, Perseu, o lendário fundador de Micenas, nunca teria nascido se seu avô tivesse conseguido seu intento. Acrísio, rei de Argos, era pai de uma linda filha, Dânae, mas estava desapontado por não ter um filho. Quando consultou o oráculo sobre a ausência de um herdeiro homem, recebeu a informação que não geraria um filho, mas com o passar do tempo teria um neto, cujo destino era matar o avô. Acrísio tomou medidas extremas para fugir deste destino. Trancou Dânae no topo de uma torre de bronze, e lá permaneceu numa total reclusão até o dia em que foi visitada por Zeus na forma de uma chuva de ouro; assim deu à luz a Perseu. Acrísio ficou furioso, mas ainda achava que seu destino poderia ser evitado. Fez seu carpinteiro construir uma grande arca, dentro da qual Dânae foi forçada a entrar com seu bebê, sendo levados para o mar. Entretanto, conseguiram sobreviver às ondas, e após uma cansativa jornada a arca foi jogada nas praias de Sérifo, uma das ilhas das Ciclades. Dânae e Perseu foram encontrados e cuidados por um honesto pescador, Dictis, irmão do menos escrupuloso rei de Sérifo, Polidectes.
Com o passar do tempo, Polidectes apaixonou-se por Dânae, mas enquanto crescia Perseu protegeu ciumentamente sua mãe dos indesejados avanços do rei. Um dia, durante um banquete, Polidectes perguntou a seus convidados que presente cada um estava preparado a oferecer-lhe. Todos os outros prometeram cavalos, mas Perseu ofereceu-se a trazer a cabeça da górgone. Quando Polidectes o fez cumprir sua palavra, Perseu foi forçado a honrar sua oferta. As górgones eram em número de três, monstruosas criaturas aladas com cabelos de serpentes; duas eram imortais mas a terceira, Medusa, era mortal e assim potencialmente vulnerável; a dificuldade era que qualquer um que a olhasse se transformaria em pedra. Felizmente, Hermes veio em sua ajuda, e mostrou a Perseu o caminho das Gréias, três velhas irmãs que compartilhavam um olho e um dente entre si. Instruído por Hermes, Perseu conseguiu se apoderar do olho e do dente, recusando-se a devolvê-los até que as Gréias mostrassem o caminho até as Ninfas, que lhe forneceriam os equipamentos que necessitava para lidar com Medusa. As Ninfas prestimosamente forneceram uma capa de escuridão que permitiria a Perseu pegar a Medusa de surpresa, botas aladas para facilitar sua fuga e uma bolsa especial para colocar a cabeça imediatamente após a ter decepado. Hermes sacou uma faca em forma de foice, e assim Perseu seguiu completamente equipado para encontrar Medusa. Com a ajuda de Atena, que segurou um espelho de bronze no qual podia ver a imagem da górgone, ao invés de olhar diretamente para sua terrível face, conseguiu finalmente despachá-la. Acomodando a cabeça de modo seguro na sua bolsa, retornou rapidamente a Sérifo, auxiliado por suas botas aladas.

Ao sobrevoar a costa da Etiópia, Perseu viu abaixo uma linda princesa atada numa rocha. Esta era Andrômeda, cuja fútil mãe Cassiopéia tinha incorrido na ira de Poseidon ao espalhar que era mais bonita do que as filhas do deus do mar Nereu. Para puni-la, Poseidon enviou um monstro marinho para devastar o reino; apenas poderia ser parado se recebesse a oferenda da filha da rainha, Andrômeda, que foi assim colocada na orla marítima para esperar o terrível destino. Perseu apaixonou-se imediatamente, matou o monstro marinho e libertou a princesa. Os pais dela, em júbilo, ofereceram Andrômeda como esposa a Perseu, e os dois seguiram na jornada para Sérifo. Polidectes não acreditava que Perseu pudesse retornar, e deve ter sido bastante gratificante para Perseu observar o tirano ficar lentamente petrificado sob o olhar da cabeça da górgone. Perseu deu então a cabeça a Atena, que a fixou como um emblema no centro de seu protetor peitoral.

Perseu, Dânae e Andrômeda seguiram então juntos para Argos, onde esperavam se reconciliar com o velho rei Acrísio. Mas quando Acrísio soube desta vinda, fugiu da presença ameaçadora de seu neto, indo para a Tessália, onde, não conhecendo um ao outro, Acrísio e Perseu acabaram se encontrando nos jogos fúnebres do rei de Larissa. Aqui a previsão do oráculo que Acrísio temia se realizou, pois Perseu atirou um disco, o qual se desviou do curso e atingiu Acrísio enquanto estava entre os espectadores, matando-o instantaneamente.
Perseu com sensibilidade decidiu que não seria muito popular voltar a Argos e reivindicar o trono de Acrísio logo após tê-lo morto; assim, ao invés, fez uma troca de reinos com seu primo Megapentes. Megapentes se dirigiu a Argos enquanto Perseu governou Tirinto, onde é considerado como responsável pelas fortificações de Midéia e Micenas.

Imagens:
*Perseu
*Perseu e a cabeça da medusa
*Perseu contra o monstro marinho
*Perseu e Andrômeda

Esta postagem é dedicada à minha namorada Renata

A górgona Medusa

A Medusa era um monstro ctônico do sexo feminino, uma das três Górgonas. Filha de Fórcis e Ceto,quem quer que olhasse diretamente para ela era transformado em pedra. Ao contrário de suas irmãs Górgonas, Esteno e Euríale, Medusa era mortal;foi decapitada pelo heroi Perseu, que utilizou posteriormente sua cabeça como arma,até dá-la para a deusa Atena, que a colocou em seu escudo. Na Antiguidade Clássica a imagem da cabeça da Medusa aparecia no objeto utilizado para afugentar o mal conhecido como Gorgoneion. As três irmãs Górgonas - Medusa, Esteno e Euríale - eram filhas das antigas divindades marinhas, Fórcis (Phorkys) e sua irmã, Ceto (Keto), monstros ctônicos de um mundo arcaico. Sua genealogia é partilhada com outro grupo de irmãs, as Greias, como é explicado na obra Prometeu Acorrentado, de Ésquilo, que situa ambos os trios de irmãs num lugar longínquo: A terrível planície de Cistene.

"Lá perto delas suas três irmãs, as Górgonas, aladas
Com cobras no lugar de cabelo — odiavam o homem mortal —"

Numa versão posterior do mito da Medusa, relatada pelo poeta romano Ovídio,a Medusa teria sido originalmente uma bela donzela, "a aspiração ciumenta de muitos pretendentes", sacerdotisa do templo de Atena. Um dia ela teria cedido às investidas do "Senhor dos Mares", Poseidon, e deitado-se com ele no próprio templo da deusa que, enfurecida, transformou o belo cabelo da donzela em serpentes e deixou seu rosto tão horrível de se contemplar que a mera visão dele transformaria todos que o olhassem em pedra.

Já em uma versão bastante difundida e muito parecida com a anterior, outrora Medusa fora uma belíssima donzela, orgulhosa de sua beleza, principalmente dos seus cabelos, que resolveu disputar o amor de Zeus com Atena. Esta enraivecida transformou-a em monstro, com cabelos de serpente. Também encontra-se relatos de que Zeus a teria seqüestrado e violado no interior do templo de Atena e esta mesmo sabendo que Zeus a abandonara, não perdoou tal ofensa, e o fim é o mesmo. Medusa é morta por Perseu a mando de Polidectes, que usando um escudo mágico de metal polido refletiu a imagem de Medusa como num espelho e decapitou-a com a espada de Hermes. Do pescoço ensangüentado de Medusa saíram dois seres que foram gerados do conúbio com Poseidon. O gigante Crisaor e o cavalo Pégaso. O sangue que escorreu de Medusa foi recolhido por Perseu. Da veia esquerda saia um poderoso veneno, da veia direita um remédio capaz de ressuscitar os mortos. Ironicamente, trazia dentro de si o remédio da vida, mas sempre usou o veneno da morte.

Por fim, temos mais uma versão do mito, onde a vida das três irmãs (vidas debochadas e dissolutas) aborrecia os demais deuses, principalmente à deusa Afrodite, para castigá-las, a deusa as transformou em monstros com serpentes em vez dos seus belos cabelos, presas pontiagudas, mãos de bronze, asas de ouro, e seu olhar petrificava quem olhasse diretamente em seus olhos.
Para saber mais detalhes sobre o homem que Polidectes mandou para matar a Medusa leia o mito de Perseu.

Imagens:
*As 2 primeiras: Medusa
*Perseu e a cabeça da Medusa

A caixa de Pandora

A mulher ainda não havia sido criada e Zeus estava furioso com Prometeu por ter concedido aos homens o fogo. Esse é ponto inicial do mito de Pandora.

Ela foi a primeira mulher que existiu, criada por Hefesto e Atena, auxiliados por todos os deuses sob as ordens de Zeus. Cada um lhe deu uma qualidade. Recebeu de um a graça, de outro a beleza, de outros a persuasão, a inteligência, a paciência, a meiguice, a habilidade na dança e nos trabalhos manuais. Hermes, porém pôs no seu coração a traição e a mentira. Feita à semelhança das deusas imortais, destinou-a Zeus à espécie humana, como punição por terem os homens recebido de Prometeu o fogo divino. Foi enviada a Epimeteu, a quem Prometeu recomendara que não recebesse nenhum presente de Zeus. Vendo-lhe a radiante beleza, Epimeteu esqueceu quanto lhe fora dito pelo irmão e a tomou como esposa.
Ora, tinha Epimeteu em seu poder uma caixa que outrora lhe haviam dado os deuses, que continha todos os males. Avisou a mulher que não a abrisse. Pandora não resistiu à curiosidade. Abriu-a e os males escaparam. Por mais depressa que providenciasse fechá-la, somente conservou um único bem, a esperança. E dali em diante, foram os homens afligidos por todos os males.

Além dessa versão mais conhecida outra também existe. Nela, Pandora foi mandada por Zeus com boa intenção, a fim de agradar ao homem. O rei dos deuses entregou-lhe, como presente, uma caixa, em que cada deus colocara um bem. Pandora abriu a caixa, inadvertidamente, e todos os bens escaparam, exeto a esperança.

magens:
*Caixa de Pandora
*Pandora

Quando o fogo veio ao homem



O fogo foi uma ferramenta que, sem dúvida, auxiliou o homem em sua contínua jornada nesse mundo. Para os gregos o fogo era tão importante que chegou a ser considerado de uso exclusivo dos deuses. Aqui apresento o mito de Prometeu, aquele que trouxe luz à humanidade.
Prometeu também chamado de Clímene é um personagem da mitologia grega, um titã filho do também titã Japeto e de Ásia, filha de Oceano (segundo alguns autores, sua mãe seria Témis) e irmão de Atlas, Epimeteu e Menoécio. Seu mito foi mencionado por dois dos principais autores gregos, Hesíodo e Ésquilo. Segundo Hesíodo foi dado a Prometeu e seu irmão Epimeteu a tarefa de criar os homens e todos os animais. Epimeteu encarregou-se da obra e Prometeu encarregou-se de supervisioná-la. Na obra, Epimeteu atribuiu a cada animal os dons variados de coragem, força, rapidez, sagacidade; asas a um, garras outro, uma carapaça protegendo um terceiro, etc. Porém, quando chegou a vez do homem, formou-o do barro. Mas como Epimeteu gastara todos os recursos nos outros animais, recorreu a seu irmão Prometeu. Este então roubou o fogo dos deuses com a ajuda de Atena subindo ao céu para ascender sua tocha no carro do sol e o deu aos homens. Isto assegurou a superioridade dos homens sobre os outros animais. Todavia o fogo era exclusivo dos deuses. Como castigo a Prometeu, Zeus ordenou a Hefesto que o acorrentasse no cume do monte Cáucaso, onde todos os dias uma águia (ou corvo) dilacerava seu fígado que, todos os dias, regenerava-se.

Esse castigo devia durar 30.000 anos. Prometeu foi libertado do seu sofrimento por Hércules que, havendo concluído os seus doze trabalhos dedicou-se a aventuras. No lugar de Prometeu, o centauro Quíron deixou-se acorrentar no Cáucaso, pois a substituição de Prometeu era uma exigência para assegurar a sua libertação. Para saber da criação da mulher leia o mito de Pandora.


Imagens:
* As quatro primeiras: Prometeu
*Atena e Quirion

O Ragnarök, fim de um ciclo

Na mitologia nórdica, Ragnarök é a batalha que levará ao fim do mundo (de forma semelhante ao Armageddon), na região de Midgard. A batalha será travada entre os deuses (Aesiris e Vanires liderados por Odin) e as criaturas do caos (os gigantes de fogo, os Jotuns entre outros monstros, liderados por Loki). Esta batalha não levaria apenas à destruição dos deuses, gigantes e monstros: O próprio universo seria despedaçado irreversivelmente em partes. Entre outros acontecimentos profetizados, Fenrir será solto e irá devorar Odin, após um inverno tríplice, com neve caindo dos quatro cantos do céu, ventos cortantes e um sol que não trará mais alegria.

Seguir-se-ão mais três invernos e neste tempo, toda sorte de guerra e discórdia se espalhará pelo universo. Estes dois grupos foram rivais desde o início dos tempos, mas os Aesiris e Vanires conseguiram, ao longo de sua existência, prender alguns dos principais gigantes e o próprio Loki, que ficou atado em tortura eterna numa caverna. Mas pela influência das mentiras de Loki, Midgard começa a sofrer grandes males, como um rigoroso inverno, batalhas e caos entre os seres humanos. O sol e a lua (Sol e Mani) são finalmente consumidos pelos dois lobos místicos, Skoll, perseguidor do Sol, e Hati, perseguidor da Lua (ou Mani). Esses lobos, de acordo com a mitologia, são os causadores dos eclipses solares e lunares. Quando Sol e Mani são devorados pelos lobos a terra treme e assim vários seres, incluindo Loki e Fenrir são soltos, desencadeando o Ragnarök.

Os Aesir, alertados, juntam-se aos Einhejar, os valorosos guerreiros mortos, e aos Vanir, os espíritos naturais, e rumam ao campo de Vigrid, onde há muito tempo havia sido predito que a última batalha tomaria forma. Surt, por sua vez, liderará as tropas dos filhos de Musphelhein lançando fogo nos nove mundos. A horda marchará pela ponte do arco-íris, Bifrost que quebrará sob os cascos dos cavalos. De um lado, os Aesir, Vanir e Einhejar e do outro os gigantes, o exército de mortos de Hel (deusa do submundo), Loki e seus seguidores. Uma grande batalha acontece, marcando o fim dos deuses e dos gigantes: Odin é morto por Fenrir, que o fere mortalmente; Thor mata Jomungard, a serpente gigante que habita os mares de Midgard, mas é envenenado por ela; Loki é morto e mata Heimdall, um dos mais valentes Aesir, Tyr o mais corajoso deus que ousou botar a mão na boca de Fenrir, fora morto por Garm o lobo guardião do lar de Hel (também filha de Loki). O céu escurece e as estrelas caem em Midgard, que é consumido pelo fogo e depois tragada pelo mar. Pouco dos antigos Aesir sobrevivem. Das ruínas da batalha, um novo sol subirá aos céus, e uma nova terra se erguerá dos mares. Lif e Lifthrasir, os dois únicos humanos sobreviventes, que se esconderam sob as raízes de Yggdrasil a árvore que sustentava os nove mundos, repovoarão o mundo, agora livre de seus males, num tempo de harmonia entre deuses e homens.Ao contrário do Armagedon e do Apocalipse, o Ragnarök é um ciclo, de forma que, após a destruição completa do Universo, tudo se reconstrói para passar por um próximo Ragnarök.

Imagens:
*Fenrir
*Loki
*Ragnarök - Imagem central: Thor

Yggdrasil e Valhala

Yggdrasil ou Ygdrasill, era uma árvore (um freixo) que, na mitologia escandinava, era o eixo do mundo. Nas suas raízes, que se espalhavam pelos nove mundos, cujas mais profundas estão situadas em Niflheim, ficavam os mundos subterrâneos, habitados por povos hostis. O tronco era Midgard, ou seja, o mundo material dos homens; a parte mais alta, que se dizia tocar o Sol e a Lua, chamava-se Asgard "A Cidade Dourada", a terra dos Deuses, e Valhala ("O Salão dos Mortos"), local onde os guerreiros eram recebidos após terem morrido, com honra, durante as batalhas. Conta-se que nas frutas de Yggdrasil estão as respostas das grandes perguntas da humanidade. Por esse motivo ela sempre é guardada por uma centúria de Valkírias, denominadas protetoras, e somente os deuses podem visitá-la. Nas lendas nórdicas, dizia-se que as folhas de Yggdrasil podiam trazer pessoas de volta à vida e com apenas um de seus frutos, curaria qualquer doença.

Valhala é o grande palácio de Odin, onde ele se diverte em festins com os heróis escolhidos, aqueles que morreram valentemente em combate, pois são excluídos todos aqueles que morreram pacificamente. É servida a carne do javali Schrinnir, que chega fartamente para todos, pois, embora o javali seja cozido todas as manhãs, fica inteiro novamente todas as noites. Para bebida, os heróis dispõem de abundante hidromel, fornecido pela cabra Heidrum. Quando não se encontram nos festins, os heróis se divertem lutando. Todos os dias, dirigem-se ao pátio ou ao campo e lutam até se fazerem em pedaços uns aos outros. Mas, na hora das refeições eles se restabelecem dos ferimentos e voltam ao festim no Valhala.

Abaixo o esquema de universo, segundo a mitologia nórdica:


Imagens:
*Yggdrasil
*Yggdrasil
*Valhala
*Universo nórdico

A criação

De onde viemos? Como se formou o universo e a Terra? Bem antes de tentarmos compreender a existência recorrendo à teorias científicas os mitos já tentavam, a seu modo, responder essas questões que nos afligem. Veja um breve resumo dos mitos sobre a criação segundo os gregos, egípcios, nórdicos e maias:


Gregos: De acordo com a mitologia grega antes de surgir os deuses e todo o resto só existia um grande vazio, deste vazio surgiu o Caos, mais tarde surgiu Nix (a noite) e Érebo (as trevas), eles vivem assim por um tempo onde só existia escuridão e silêncio, mas surgiu Gaia (a terra), Nix engravida de Érebo e da origem a Éter (o céu superior) e a Hemera (o dia), Gaia gera de si mesma Urano (o céu) com quem tem vários filhos, mas Urano tem um ódio terrível de seus filhos e os devolve para dentro da barriga de Gaia, Gaia se irrita e pede para seu filho mais novo Cronos que ele castra-se Urano e depois liberta-se seus irmãos, Cronos aceitou e recebeu uma foice feita do peito de Gaia, Cronos esperou seu pai dormir e o castrou, mas quando foi libertar seus irmãos hecatônquiros e cíclopes percebeu que eles eram muito fortes e os deixou dentro de Gaia, Cronos se casou com Réia e teve filhos, mas como ele tinha medo de uma profecia ele começou a devorar seus filhos, mas Réia escondeu o mais novo (Zeus) e o trocou por uma pedra, Zeus depois de mais velho liberta os hecatônquiros e os cíclopes com a ajuda de Gaia, ele sobe o Olimpo e derrota seu pai.


Egípcios: De acordo com a mitologia Egípcia no princípio existiam as águas do caos, Nun. Um dia uma colina de lodo chamada Ben-Ben levantou-se dessas águas, tendo no seu cimo Atum, o primeiro deus. Atum tossiu e expeliu Shu (deus do ar) e Tefnut (deusa da humidade). Shu e Tefnut tiveram dois filhos, Geb, deus da terra e Nut, a deusa do céu. Shu ergueu o corpo de Nut, colocando-o acima de Geb, e esta tornou-se a abóboda do céu. Nut e Geb tiveram por sua vez quatro filhos: Osíris, Isís, Seth e Nephthys. Osíris tornou-se deus da terra, que governou durante muitos anos; Isís foi a sua mulher e rainha. Seth invejava o estatuto de Osíris e um dia matou-o. Osíris foi para o mundo subterrâneo e Seth tornou-se rei da terra. Osíris teve um filho chamado Hórus que decidiu vingar a morte do pai e reconquistar o trono. Hórus derrota Seth e torna-se o novo rei da terra, mas o seu pai permanece no mundo subterrâneo.


Nórdicos: Segundo as Edas, no princípio, não havia nem céu em cima, nem terra em baixo, mas apenas um abismo sem fundo e um mundo de valor no qual flutuava uma fonte. Dessa fonte saíam doze rios, e depois deles terem corrido até muito distante de sua origem, congelaram-se, e tendo uma camada de gelo se acumulando sobre a outra, o grande abismo se encheu.
Ao sul do mundo de vapor havia um mundo de luz, do qual uma vibração quente soprou sobre o gelo derretendo-o. E os vapores elevaram-se no ar formarando nuvens, das quais surgiram Ymir, o gelo gigante e sua geração e a vaca Audumbla, cujo leite alimentou o gigante. Essa vaca alimentava-se lambendo o gelo, de onde retirava água e sal. Certo dia, quando estava lambendo as pedras de sal, surgiram os cabelos de um homem; no segundo dia a cabeça e, no terceiro, todo o corpo, que tinha grande beleza, agilidade e força. O novo ser era um deus e dele e de sua esposa, filha da raça dos gigantes, nasceram os três irmãos: Odin, Vili e Ve, que mataram o gigante Ymir, formando com seu corpo a terra, com seu sangue os mares, com seus ossos as montanhas, com seus cabelos as árvores, com seu crânio o céu e com seu cérebro as nuvens carregadas de neve e granizo. Com a testa de Ymir, os deuses formaram Midgard (terra média), destinada a tornar-se a morada do homem. Odin estabeleceu depois os períodos do dia e da noite e as estações, colocando no céu o sol e a lua, determinando-lhes os respectivos cursos. Logo que o sol começou a lançar seus raios sobre a terra fez brotar e crescer os vegetais.
Pouco depois de terem criado o mundo, os deuses passearam juntos ao mar, satisfeitos com sua obra recente, mas verificaram que ela ainda estava incompleta, pois faltavam seres humanos. Tomaram então um freio e dele fizeram um homem, e de um amieiro fizeram uma mulher, chamando-os de Aske e Embla, respectivamente. Odin deu-lhes então a vida e a alma, Villi a razão e o movimento e Ve, os sentidos, a fisionomia expressiva e o dom da palavra. A Midgard foi-lhes então dada para moradia, e eles tornaram-se os progenitores do gênero humano.


Maias: Na mitologia maia, Tepeu e Gucumatz (o Quetzalcoatl dos astecas) são referidos como os criadores, os fabricantes e os antepassados. Eram dois dos primeiros seres a existir e foram tão sábios como antigos. Um outro deus chamado Huracán ou o ‘coração do céu' também existiu, mas a este dá-se menos personificação. Ele atua mais na forma de uma tempestade.
Tepeu e Gucumatz em uma conferência decidem que, para preservar sua herança, devem criar uma raça de seres que possam adorá-los. Huracán realiza o processo de criação enquanto que Tepeu e Gucumatz dirigem o processo. A Terra é criada, junto com os animais. Por fim, chega o mmomento de criar o homem e este é criado primeiro de lama, mas se desfaz facilmente. Tepeu e Gucumatz convocam outros deuses para ajudá-los e é feito o homem a partir da madeira, mas este não possui nenhuma alma. Finalmente o homem é criado a partir do milho por uma quantidade maior de deuses e seu trabalho é completo.



Imagens:
*Cosmos (ilustração)
*Cosmos

*Tepeu e Gucumatz

Referências


Livros:

"A Idade da Fábula" de Thomas Bulfinch,
"Deuses e Mitos do Norte da Europa" de Hilda R. Ellis Davidson,
As 100 Melhores Histórias da Mitologia” de Carmen Alenice Seganfredo e A. S. Franchini,
"Mitologia Grega, Volume 2" de Junito De Souza Brandao,
"As Melhores Histórias da Mitologia Egípcia" de A.S. Franchini e Carmen Segranfredo,
"Mitologia" de Edith Hamilton




O que é mitologia?

Num contexto acadêmico, a palavra "mito" significa basicamente qualquer narrativa sacra e tradicional, seja verdadeira ou falsa.O sufixo "-logia", derivado do radical grego "logo",representa um campo de estudo sobre um assunto em particular. Com a junção de ambos os termos, "mitologia grega" seria, basicamente, o estudo dos mitos gregos, ou seja, os que fazem parte da cultura da Grécia, "mitologia egípcia" o estudo dos mitos egípcios e assim por diante.
Na antiguidade os homens tentavam explicar sua origem, os fenômenos naturais e até a origem do mundo por meio de histórias sobre as mais diversas divindades e seus feitos. Isso era uma tentativa de compreender um mundo até então estranho e muitas vezes assustador, mas os mitos também tinham uma função importante: Muitos eram criados para poder passar mensagens para as pessoas e também preservar a memória histórica de seu povo. Há cerca de três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, uma série de histórias foram criadas.
Os mitos mais conhecidos são os da Grécia Antiga. Grande parte chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações.São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos, políticos e culturais. Os mitos gregos possuem uma abrangência de significado e valor complexa demais e que depende muito de cada cultura e tradição. Costumam ser compreendidas como narrativas falsas ou fantasiosas,literatura clássica, mas também arquétipos presentes no inconsciente coletivo, como prefere Carl Gustav Jung,embora também sejam vistos como histórias que servem como guia de comportamento, para Malinowski,ou ainda narrativas sagradas, onde existe o culto dos seres,ou, finalmente, narrativas voltadas à linguagem, à expressão, ou mesmo à conceitos e categorias como acreditava Lévi-Strauss.
Mesmo sendo a Grécia Antiga nossa mais conhecida fonte de mitos existem outras mitologias de igual valor. Aqui abordaremos também mitologia Nórdica, Egípcia, Maia e qualquer outra que for possível para que o conhecimento torne-se mais amplo e satisfatório.

Imagens:
*Ares, o deus da guerra e a deusa do amor e da beleza, Afrodite.

*A Hidra

Equivalência entre nomes dos deuses

Em grego (romano)

Adonis(1)
Afrodite(Vênus)
Aloades(1)
Ananque(Necessidade)
Anfritite(1)
Apate(Engano)
Apolo(1)
Aquiles(1)
Ares(Marte)
Ariadne(1)
Artemis(Diana)
Asclépio(Esculápio)
Ate(Erro)
Atena(Minerva)
Bia(Violência)
Cárites(Graças)
Clóris(Flora)
Coros(Saciedade)
Cratos(Poder)
Cronos(Saturno)
Deimos(Terror)
Deméter(Ceres)
Dice(Justiça)
Dioniso(Baco)
Eirene(Paz)
Enio(Belona)
Eos(Aurora)
Érebo(Trevas Infernais)
Erínias(Fúrias)
Éris(Discórdia)
Eros(Amor)
Eumênides(Fúrias)
Eunomia(Disciplina, Ordem)
Fanes(Luz)
Fobos(Medo)
Fósforo(Lúcifer)
Ftono(Inveja)
Gaia(Terra)
Geras(Velhice)
Hades(Plutão,Infernos)
Hefestos, Hefaístos(Vulcano)
Helius(Sol)
Hemera(Dia)
Hera(Juno)
Héracles(Hércules)
Hermafrodita(1)
Hermes(Mercúrio)
Héstia(Vesta)
Hipérion(1)
Hipnos(Sono)
Homónoia(Concórdia)
Hybris(Desmedida)
Jasão(1)
Lete(Esquecimento)
Leto(Latona)
Limos(Fome)
Mania(Loucura)
Medéia(1)
Mênades(Bacantes)
Métis(Prudência)
Mnemósine(Memória)
Moira(Destino)
Moiras(Parcas)
Momo(Sarcasmo)
Nêmesis(Vingança)
Nereu(1)
Nike(Vitória)
Ninfas(1)
Nix(Noite)
Orfeu(1)
Pã, Pan(Lupércio)
Pã, Pan(Fauno, Silvano)
Pandora(1)
Peito(Persuasão)
Pênia(Pobreza)
Pento(Tristeza)
Perséfone(Prosérpina)
Perseu(1)
Pilotis(Ternura)
Pluto(Riqueza)
Poiné(Castigo)
Ponto(Mar)
Poros(Recurso)
Poseidon(Netuno)
Potos(Desejo Amoroso)
Prometeu(1)
Psique(Alma)
Réia(Cibele)
Selene(Lua)
Sísifo(1)
Tánatos(Morte)
Teseu(1)
Têmis(Justiça)
Tetis(1)
Tique(Acaso, Fortuna)
Ulisses(1)
Urano(Céu)
Zeus(Júpiter)

(1) - Sem importância entre os romanos

Bem Vindo

Seja bem vindo ao Sobre Mitos! Um blog que irá, a cada nova postagem, dar ênfase à um mito, à uma narrativa sobre o tempo em que deuses e homens compartilhavam o mesmo universo coexistindo nas mais diversas formas de interação.
Fique a vontade para pesquisar e conhecer mais sobre o assunto.
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Luiz H. Stussi

Imagem: Zeus